Trajetória da Educação Infantil no Brasil
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Brinquedos Feitos com Sucatas….
OFICINA DE SUCATA – SEMANA PEDAGOGIA – ESTÁCIO MADUREIRA – 2011
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Como fazer uma boa adaptação no berçário
Preparação e parceria com a família são fundamentais para assegurar uma adaptação tranquila aos bebês que vão à escola pela primeira vez
Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante da separação iminente. Esse não precisa ser o retrato do início dos pequenos na creche. É possível diminuir o desconforto e proporcionar uma adaptação tranquila e saudável para os bebês e sua família. A fase de acolhimento na Educação Infantil é diferente para cada faixa etária e requer atenção redobrada com bebês de até 2 anos. Afinal, quase tudo é novidade para eles: a convivência com outras crianças e adultos (além do círculo mais próximo), as brincadeiras com a areia… O primeiro passo é conhecer bem a criançada. Entender seus costumes e medos ajuda a elaborar o planejamento. “Quando percebem que o educador sabe coisas que as fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas”, diz Rosa Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de assistência social da Creche Carochinha, ligada à Universidade de São Paulo (USP).
Antes de receber a turma, é fundamental ler com atenção todas as informações contidas na ficha de anamnese (com histórico de saúde). Também é desejável fazer uma entrevista detalhada com a família. Durante o bate-papo, os pais podem esclarecer dúvidas e ajudar você e seus colegas a entender os hábitos da criança. “É um momento de ajuste de expectativas. É essencial escutar o que os familiares esperam e explicar os objetivos da instituição”, diz Ana Charnizon, educadora da UMEI Aarão Reis, em Belo Horizonte. Mostrar interesse pela criança é uma forma de tranquilizar os pais. Vale perguntar como é a rotina em casa, do que a criança gosta de brincar e de comer e se possui objetos de apego. A entrevista pode ser finalizada com uma visita pelos ambientes.
Bebês de até 10 meses estranham a escola, o modo como são colocados para dormir e a comida oferecida. É necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais: deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e fronhas, junto ao berço ajuda na adaptação. A ausência dos pais não incomoda, mas a textura diferente do lençol do berço, a forma como são colocados para dormir, a temperatura da água do banho, sim.
Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco. O foco principal agora é fazer com que o bebê se acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é necessário alternar momentos em que os familiares estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela já começa a estranhar quem não conhece e estabelece vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo, então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do pequeno. A separação é feita aos poucos, intercalando momentos de aproximação e de ausência, até que o bebê se acostume à rotina na creche.
Outra estratégia para assegurar a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança (leia a sequência didática). Assim, ela entende que há um lugar coletivo, mas que também existe um cantinho só dela, com seus objetos de apego ou brinquedos. Isso faz com que se estabeleçam vínculos com o local. Também é importante definir uma rotina, com horários e regras, para que os pequenos se sintam amparados.
O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida. Caso o berreiro persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. “A insegurança dos responsáveis influencia ansiedade dos pequenos. Por isso, os profissionais precisam estar preparados”, explica Ana.
Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e fortalecê-los emocionalmente. “As ações devem estar voltadas para a apresentação do novo ambiente de uma forma delicada”, explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. “O que está em jogo é o compromisso em transformar os sentimentos de angústia presentes neste momento em segurança e afeto”, completa.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/como-fazer-boa-adaptacao-bercario-bebes-creche-617844.shtml
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O MUNDO QUE IGNORAMOS!
Muitas vezes não conseguimos de uma forma eficiente, passar para nossos alunos a matéria que temos em mente, quer dizer, a nossa pauta didática. Dessa forma, não é novidade, quando acabamos por perder completamente o diligente trabalho, de dias e noites de estudos, compilação e finalmente de preparação, de um material, que quase sempre será ignorado em sala de aula. Se nem mesmo somos capazes de reter a atenção sempre dispersa de um grupo, desejar então que assimilem alguma coisa, pode parecer um sonho distante da realidade. Não somos responsáveis, nem temos a pretensão de moralizar ou disciplinar quem quer que seja, nem poderíamos se o quiséssemos, mas resta a frustração de não sermos capazes de exercer nosso magistério da forma idealizada em nossos primeiros devaneios vocacionais, quando sonhávamos com a possibilidade de que um dia poderíamos de fato mudar alguma coisa, por mínima que fosse. |
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http://sitededicas.uol.com.br/art_mundo_que_ignoramos.htm
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CRECHE
Falar da creche ou da educação infantil é muito mais do que falar de uma instituição, de suas qualidades e defeitos, da sua necessidade social ou dasua importância educacional. É falar da criança. De um ser humano,pequenino, mas exuberante de vida. (DIDONET, 2001).Do ponto de vista histórico, a educação da criança esteve sob a responsabilidadeexclusiva da família durante séculos, porque era no convívio com os adultos e outrascrianças que ela participava das tradições e aprendia as normas e regras da sua cultura. Nasociedade contemporânea, por sua vez, a criança tem a oportunidade de frequentar umambiente de socialização, convivendo e aprendendo sobre sua cultura mediante diferentesinterações com seus pares. Dessa maneira, o presente artigo tem como objetivo traçar atrajetória histórica da educação infantil no Brasil, analisando, criticamente, os avanços eretrocessos dessa modalidade educacional e sinalizando para os desafios que se colocam nabusca pela qualidade na organização do trabalho pedagógico dessas instituições.Este estudo justifica-se porque, apesar dos inúmeros avanços tecnológicos, bemcomo a contribuição das ciências ao longo dos anos e o avanço significativo da legislaçãobrasileira no que diz respeito ao direito da criança à educação de qualidade desde onascimento, a realidade denuncia um grande descompasso entre o discurso da lei e ocotidiano de muitas escolas infantis.Para investigar esse descompasso, optamos pela pesquisa bibliográfica, tomandopor base o Método Histórico, já que a discussão sobre os avanços e retrocessos desse nívelde ensino no Brasil, pressupõe conhecer, num primeiro momento, as marcas do processode criação e expansão dessas instituições na Europa e Estados Unidos, procurando mostrarque tanto as creches como as escolas maternais tiveram uma preocupação com as questõespedagógicas e não somente com os cuidados da criança. Este posicionamento derruba odiscurso de que, na sua origem, essas instituições tiveram apenas uma funçãoassistencialista, diferenciando-se de outros estabelecimentos, como, por exemplo, osjardins de infância, que, já na sua criação, apresentavam um trabalho voltado não só paraos cuidados infantis, mas para um trabalho eminentemente pedagógico.Do desenvolvimento desta questão, originou-se o presente artigo, dividido em trêspartes. Na primeira, apresentamos a configuração da preocupação com a educação dascrianças em instituições regulamentadas. Na segunda parte, analisamos seu processohistórico no Brasil, enfatizando sua origem e consolidação. Na última parte, destacamos acriação da legislação para regulamentar e garantir a oferta da educação infantil às criançasde diferentes classes sociais.1. A educação da criança no movimento universalNa Europa, com a transição do feudalismo para o capitalismo, em que houve apassagem do modo de produção doméstico para o sistema fabril, e, consequentemente, asubstituição das ferramentas pelas máquinas e a substituição da força humana pela forçamotriz, provocando toda uma reorganização da sociedade. O enorme impacto causado pelarevolução industrial fez com que toda a classe operária se submetesse ao regime da fábricae das máquinas. Desse modo, essa revolução possibilitou a entrada em massa da mulher nomercado de trabalho, alterando a forma da família cuidar e educar seus filhos.
Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.33, p.78-95,mar.2009 – ISSN: 1676-2584 79
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Link Abaixo, um Vídeo da Menina que odiava Livros!
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